O táxi os deixou na porta do parque, como Shizu havia pedido. Apesar de carros serem permitidos até uma certa parte do caminho, a entrada em si já fazia parte dos lindos e famosos arranjos florais que tinham lá.
- Parque de flores... Vou ficar admirando arranjos florais... O que não fazemos quando amamos alguém... - Rylan olhava em volta.
Depois do incidente com Mitsu, o clima ficou tenso entre o inglês e a japonesa. Era óbvio para a curandeira que o rapaz se sentia culpado por não tê-la protegido, mas naquele dia em especial, Shizu e Ryl tinham se dado de presente passear e curtir um ao outro sem se preocupar com mais nada.
Depois do incidente com Mitsu, o clima ficou tenso entre o inglês e a japonesa. Era óbvio para a curandeira que o rapaz se sentia culpado por não tê-la protegido, mas naquele dia em especial, Shizu e Ryl tinham se dado de presente passear e curtir um ao outro sem se preocupar com mais nada.
Tinha sido um longo e puxado plantão. Era meio da tarde quando Shizu saiu do Gin no Tsuki para sair para casa. Estava conseguindo aproveitar o máximo de aprendizado ali.
A saudade que sentia de casa e de Ryl era grande e a última vez que ele estivera ali não fora uma das melhores. Ela tinha reencontrado um ex que acabou indo até o seu apartamento. Descobriu depois que ele mentiu para a administração do hospital, conseguindo assim o endereço dela.
Rylan terminou de arrumar as poucas roupas que trouxera na bagagem, quando ouviu a campainha tocar. Por alguns instantes, ele estranhou o fato. Não podia ser Shizu, ela tinha a chave da casa... Então, quem poderia ser?
A passos largos, ele atravessou a sala do pequeno apartamento, espiando pelo olho-mágico. Havia um rapaz do lado de fora, segurando um grande buquê de flores. Estreitou os olhos mais ainda, antes de girar a chave na fechadura, abrindo a porta e encarando o desconhecido.
A noite estava começando quando Akiba Shizu se preparava para sair do Gin no Tsuki, em Toquio. Ela fora transferida para a matriz da rede bruxa de hospitais fazia pouco tempo e estava feliz. Os melhores profissionais trabalhavam lá e ela se esforçava o máximo para observar e aprender.
Estava entregando seu último relatório do dia quando ouviu chamarem seu nome. Fechou os olhos pedindo aos deuses para não ser nada importante, estava em cima da hora e iria sair correndo dali para se encontrar com Ryl. Queria conseguir comprar algo no mercando antes de se encontrar com seu namorado.
Era tarde, muito tarde quando Shizu abriu a porta de casa. Estava tão cansada de tudo o que tinha acontecido no seu dia que não viu que sentado na poltrona na sala estava Rylan. Levou um susto quando o rapaz acendeu a luz e mostrou como estava a casa e ele.
A mesa da sala estava arrumada para dois, com velas colocadas nos castiçais. Não tinha velas só na mesa, mas na sala toda. O rosto de Ryl estava sério, muito sério. Shizu nunca o tinha visto olhar assim para ela antes e sabia o motivo.