Ela se sentia zonza e ao mesmo tempo inebriada. O chá utilizado para ajudar a abrir as portas da percepção da vidente estava começando a ter efeito. Setsuna sentia-se entrando lentamente em um estado quase onírico, a realidade se tornando turva e distante. Ela mal conseguia prestar atenção às mãos delicadas e precisas de Kaede que desenhavam a pintura cerimonial nos ombros e colo da filha.
Setsuna ainda sentia medo do que estava por vir, embora seu orgulho a mantivesse firme e altiva desde que entrara na sala onde se realizava o otemise. Contudo, naquele momento, sua mente pareceu vagar solta, nos entremeios de seus pensamentos.
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